sábado, 24 de novembro de 2012
Capítulo 17 [...]
[...] Sabia que ele usava seu escudo de beleza, mas meu corpo e minha mente se recusavam a reagir. Até que Sheik me tirou do mar de ilusão que Vitor me prendia.
"- Eu vou arranhar ele inteirinho, se ele não parar com essa meleca de escudo encantador". Então Sheik botou-se em Vitor que o parou com uma mão ferindo meu felino.
"- O que você fez!". Eu gritei quando senti o cheiro de sangue da pata de Sheik voar sobre o ar.
"- Eu apenas me defendi!". Vitor falou irritado, bloqueando seu escudo encantador, me trazendo as lembranças de raiva que eu sentia por ele.
"- Ele é apenas um gato". Eu gritei pegando Sheik em meu colo, ele não parava de miar, e eu não entendia o que ele falava. Ele chorava de dor, porque Vitor havia quebrado sua pata. "- Sheik, fala comigo". Eu começei a chorar, e uma multidão de alunos começou a aglomerar-se para ver o porque dos gritos de Sheik e o cheiro de sangue.
"- Se ele morrer, eu te mato". Eu gritei, e pude ver tudo sob uma neblina vermelha., como se meus olhos estivessem tampados por um véu vermelho.
"- Calma Vitória". Vitor falou assustado. "- Não por você possivelmente me machucar, mas você está preparada para uma luta de morte, eu não sabia que era capaz disso". Ele falou com tanta diplomacia que senti vontade de rir., mas quando Sheik ficou mais pesado em meu colo e quase sem vida, eu o larguei sobre o chão e lancei-me em Vitor.
Os coros dos meninos como se estivessem assistindo uma luta livre, era muito alto, e eu não enxergava mais nada além do vermelho, e apenas focalizava seu pescoço para dilacerá-lo. Ele lançou suas mãos sobre o ar como fez com Sheik, então virei meu corpo sobre o ar, formando uma linha reta horizontal atingindo seu pescoço, enquanto ele segurava meus braços para tentar me deter, sem me machucar. Mas quanto mais ele evitava uma luta, mais eu queria mata-lo, meu coração martelava e deixava-me toda tremula, mas eu não sentia medo em acertar em algum lugar que poderia mata-lo. Foi quando ouvi os professores chegando, e cravei meus dentes em seu braço esquerdo dilacerando-o. Ouvi seu grito de pavor, a dor dele passava por meus ouvidos, mas o gosto da vingança ainda ardia em meu corpo, eu parecia não ter controle, até que o fizesse em pedaços, mas no exato momento que eu ia dilacerar seu outro braço, alguém me segurou. [...]
Primeira noite
"- Eu sou o erro da sua perfeição!". Ele falou acariciando meus cabelos com os lábios em minha mandíbula.
"- Você é a base de meus pecados". Concordei rindo, sabendo que o hálito frio de minha voz causaria arrepio em seu pescoço.
Depois não houveram mais palavras, apenas o som confuso emitido do prazer de nossos corpos fervendo um sobre outro. Acordei com os raios de sol pairando sobre minha pele morna, entrando por um pequeno feixe de luz entre a cortina e a janela, e a segunda coisa que pude lembrar depois de minhas lembranças embaralhadas, foi o corpo de Jack embaixo do meu, e o forte cheiro de vela derretida sobre os cômodos do quarto. Fora outras parafernálias constrangedoras decorando cada superfície plana de seu quarto.
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