Vitória Morley, sedenta por sangue!
sábado, 29 de dezembro de 2012
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Capítulo 20 -------------------------- Jack
[...] Todos por onde passava ficavam deslumbrados com meu carro, ou talvez fosse paranoia minha, mas ninguém tinha um carro igual ao meu, nem de modelo, nem de cor. E só para provar a mim mesma que eu tinha poder com meu carro novo, fui jantar em um restaurante mas assim que fiz o pedido me arrependi, lembrando que não queria comer aquela comida, só queria que todos vissem meu carro, esperei pacientemente por meu prato que eu não sabia pronunciar o nome, e nem sabia dizer o que tinha nele, só lembrava da lula e do caviar. Estava bebendo uma taça de vinho italiano quando meu coração palpitou como uma britadeira dentro de meu peito, e meu olhos fluíram sendo guiados para a porta, no mesmo segundo em que um homem entrava desacompanhado. Ele era extremamente elegante e percebeu que eu observava-o. Então voltei atenção para meu prato de comida sem gosto e continuei a come-la sem vontade.
"- Com licença". O garçom alto e moreno falou ao meu lado deixando sobre a mesa um guardanapo dobrado, e me deu as costas. Abri ele e dizia,
ENCONTRE-ME ASSIM QUE EU SAIR EM FRENTE A MEU JAGUAR F TYPE VERMELHO.
Eu vagamente me lembrei que carro era esse, sabia que fazia meu estilo por beleza, mas não era melhor que meu McLaren P1. Fiquei com vontade de jogar meu guardanapo embaixo da mesa, mas sabia que me arrependeria.
Pedia a conta e sai.
Comecei a andar lentamente entre os carros, meu coração acelerado fazia minha respiração acelerar, não sabia porque eu fazia aquilo, mas sabia que queria fazer. Parei enfrente a ele, encarando seus olhos castanhos esverdeados, ou talvez um verde musgo[...]
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Spectrum
Nas tradições pagãs o ano se divide através das estações, tendo início na primavera, onde surge a vida, o verão é o apogeu, o outono é a decadência e o inverno é a morte. Assim completa-se o ciclo... Spectrun foi fecundado no decadente outono, e veio á luz no lúgubre inverno de 2003, disseminar a cultura obscura é apenas uma das intenções, o principal objetivo é fortalecer o universo sombrio em sua essência, sejamos infinitos, sejamos imortais...
sábado, 24 de novembro de 2012
Capítulo 17 [...]
[...] Sabia que ele usava seu escudo de beleza, mas meu corpo e minha mente se recusavam a reagir. Até que Sheik me tirou do mar de ilusão que Vitor me prendia.
"- Eu vou arranhar ele inteirinho, se ele não parar com essa meleca de escudo encantador". Então Sheik botou-se em Vitor que o parou com uma mão ferindo meu felino.
"- O que você fez!". Eu gritei quando senti o cheiro de sangue da pata de Sheik voar sobre o ar.
"- Eu apenas me defendi!". Vitor falou irritado, bloqueando seu escudo encantador, me trazendo as lembranças de raiva que eu sentia por ele.
"- Ele é apenas um gato". Eu gritei pegando Sheik em meu colo, ele não parava de miar, e eu não entendia o que ele falava. Ele chorava de dor, porque Vitor havia quebrado sua pata. "- Sheik, fala comigo". Eu começei a chorar, e uma multidão de alunos começou a aglomerar-se para ver o porque dos gritos de Sheik e o cheiro de sangue.
"- Se ele morrer, eu te mato". Eu gritei, e pude ver tudo sob uma neblina vermelha., como se meus olhos estivessem tampados por um véu vermelho.
"- Calma Vitória". Vitor falou assustado. "- Não por você possivelmente me machucar, mas você está preparada para uma luta de morte, eu não sabia que era capaz disso". Ele falou com tanta diplomacia que senti vontade de rir., mas quando Sheik ficou mais pesado em meu colo e quase sem vida, eu o larguei sobre o chão e lancei-me em Vitor.
Os coros dos meninos como se estivessem assistindo uma luta livre, era muito alto, e eu não enxergava mais nada além do vermelho, e apenas focalizava seu pescoço para dilacerá-lo. Ele lançou suas mãos sobre o ar como fez com Sheik, então virei meu corpo sobre o ar, formando uma linha reta horizontal atingindo seu pescoço, enquanto ele segurava meus braços para tentar me deter, sem me machucar. Mas quanto mais ele evitava uma luta, mais eu queria mata-lo, meu coração martelava e deixava-me toda tremula, mas eu não sentia medo em acertar em algum lugar que poderia mata-lo. Foi quando ouvi os professores chegando, e cravei meus dentes em seu braço esquerdo dilacerando-o. Ouvi seu grito de pavor, a dor dele passava por meus ouvidos, mas o gosto da vingança ainda ardia em meu corpo, eu parecia não ter controle, até que o fizesse em pedaços, mas no exato momento que eu ia dilacerar seu outro braço, alguém me segurou. [...]
Primeira noite
"- Eu sou o erro da sua perfeição!". Ele falou acariciando meus cabelos com os lábios em minha mandíbula.
"- Você é a base de meus pecados". Concordei rindo, sabendo que o hálito frio de minha voz causaria arrepio em seu pescoço.
Depois não houveram mais palavras, apenas o som confuso emitido do prazer de nossos corpos fervendo um sobre outro. Acordei com os raios de sol pairando sobre minha pele morna, entrando por um pequeno feixe de luz entre a cortina e a janela, e a segunda coisa que pude lembrar depois de minhas lembranças embaralhadas, foi o corpo de Jack embaixo do meu, e o forte cheiro de vela derretida sobre os cômodos do quarto. Fora outras parafernálias constrangedoras decorando cada superfície plana de seu quarto.
sábado, 28 de julho de 2012
Prefácio
Vitória Morley vai morar em Torres com sua tia e avó, após a trágica perda de sua família. Na cidade ela vive a magia do lado obscuro da vida que ela não conhecia. Após varias mudanças ela se vê dividida entre o real e o imaginário após descobrir quem matou sua família por vingança.
Vitória Morley
Se você perdesse toda sua família, descobrisse ser algo que sempre teve como mito, virasse o ser mais importante do mundo, mesmo que só você e a comissão soubesse, e amasse incondicionalmente alguém que morre. Se você sempre expelisse todos, e se quem você mais considera é seu pior inimigo? E se a humanidade estivesse em suas mãos, e se seu filho descobrisse erros de seu passado que agora você tem que concertar? E se descobrisse um novo amor, cujo você deu a vida? E se der repente você matasse o único cujo você deveria adorar? E se você vivesse entre a vida e a morte? E se você revelasse o segredo?
Teria suporte para não se matar?'
Teria suporte para não se matar?'
Prólogo
Há tempos pairava no ar a ideia de maturidade e individualidade. Todo ser mentalmente capaz de pensar almeja independência, eu desejei até o momento em que ela uniu-se com a responsabilidade e agarrou-se diante de minha inocência.
Cap 1) --------------------------------------------------------- Interior.
Segurava as mãos de minha avó com mais força que o normal, queria ter certeza sobre meu equilíbrio, sua textura murcha e lisa por baixo de minhas mãos tremulas e úmidas causavam ansiedade, dor e angústia.
É claro que ninguém queria estar no meu lugar, é claro que todos teriam pena de mim, e isso me incomodava um pouco, atenção era bom para não cometer suicídio, mas solidão trazia lembranças, e lembranças era tudo o que eu precisava agora para me agarrar e não deixar mais escapar.
Enquanto ouvia o chapinhar de meus tênis pelas poças de água pela estrada do cemitério, e me agarrava cada vez mais forte em minha vó com medo de desmoronar, e desfazer-me em pedaços. Senti a súbita vontade de espiar pelo canto dos olhos o túmulo onde meus pais haviam sido enterrados com minha irmã. Havia um homem alto de preto parado na chuva me observando. Mecanicamente parei puxando minha vó para chuva, e me virei, pera encara-lo. Mas ele não estava mais lá, minha vó não falou nada as vezes podia ouvir os poucos soluços baixos vindos de sua garganta. Vasculhei o lugar com meus olhos, a procura do homem de preto, andei alguns passos pela chuva que parecia aumentar como se pudesse furar minha pele, então apertei meu peito com muita força e voltei para o abrigo do guarda chuva com minha vó Tânia.
"- O que foi?". Perguntou ela na voz doce e angelical que eu conhecia.
"- Você não viu o homem?". Eu escondi meu rosto em seu ombro e continuamos a caminhar para mais longe dos túmulos, onde sabia que tão cedo não voltaria.
"- Não, não tem ninguém aqui, quem viria com chuva". Ela cantou em meu ouvido tentando mostrar-se forte.
"-Onde está tia Nicole?". Eu não lembrava dela ter se afastado de nós durante a tarde que me debrucei a chorar sob os túmulos.
"- Enquanto você se... despedia, ela foi até o hospital resolver uma papelada". Apenas fiquei em silêncio enquanto caminhávamos em direção ao grande arco de entrada do cemitério. Enquanto ficamos paradas na chuva esperando Nicole nos buscar com seu celta preto, percebi uma frase escrita em tinta apagada em uma placa de madeira em uma arvore.
'A morte não é mais que o regresso a verdadeira vida'.
(Scipião)
Continua....
Cap 1) --------------------------------------------------------- Interior.
Segurava as mãos de minha avó com mais força que o normal, queria ter certeza sobre meu equilíbrio, sua textura murcha e lisa por baixo de minhas mãos tremulas e úmidas causavam ansiedade, dor e angústia.
É claro que ninguém queria estar no meu lugar, é claro que todos teriam pena de mim, e isso me incomodava um pouco, atenção era bom para não cometer suicídio, mas solidão trazia lembranças, e lembranças era tudo o que eu precisava agora para me agarrar e não deixar mais escapar.
Enquanto ouvia o chapinhar de meus tênis pelas poças de água pela estrada do cemitério, e me agarrava cada vez mais forte em minha vó com medo de desmoronar, e desfazer-me em pedaços. Senti a súbita vontade de espiar pelo canto dos olhos o túmulo onde meus pais haviam sido enterrados com minha irmã. Havia um homem alto de preto parado na chuva me observando. Mecanicamente parei puxando minha vó para chuva, e me virei, pera encara-lo. Mas ele não estava mais lá, minha vó não falou nada as vezes podia ouvir os poucos soluços baixos vindos de sua garganta. Vasculhei o lugar com meus olhos, a procura do homem de preto, andei alguns passos pela chuva que parecia aumentar como se pudesse furar minha pele, então apertei meu peito com muita força e voltei para o abrigo do guarda chuva com minha vó Tânia.
"- O que foi?". Perguntou ela na voz doce e angelical que eu conhecia.
"- Você não viu o homem?". Eu escondi meu rosto em seu ombro e continuamos a caminhar para mais longe dos túmulos, onde sabia que tão cedo não voltaria.
"- Não, não tem ninguém aqui, quem viria com chuva". Ela cantou em meu ouvido tentando mostrar-se forte.
"-Onde está tia Nicole?". Eu não lembrava dela ter se afastado de nós durante a tarde que me debrucei a chorar sob os túmulos.
"- Enquanto você se... despedia, ela foi até o hospital resolver uma papelada". Apenas fiquei em silêncio enquanto caminhávamos em direção ao grande arco de entrada do cemitério. Enquanto ficamos paradas na chuva esperando Nicole nos buscar com seu celta preto, percebi uma frase escrita em tinta apagada em uma placa de madeira em uma arvore.
'A morte não é mais que o regresso a verdadeira vida'.
(Scipião)
Continua....
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